quarta-feira, 17 de março de 2021

 

Boa noite, prezado amigo LAERTE!

Aí pelo ano de 1954 eu estava na fase de magistério (tempo em que se é mandado a colégio jesuítico para ensinar). Nos meus 21 anos veio-me dúvida se tinha, ou não, vocação para padre. Achei melhor conversar com alguém sem crença em Deus. No Rio de Janeiro, onde eu morava no bairro de Botafogo, tinha  fama de intelectual competente uma mulher sabidamente ateia, que fora colega de escola de Don Helder Câmara. Quando comecei a conversa  sobre vocação religiosa, ela foi logo dizendo que não entendia nada do assunto, e acrescentou que me poria em contado com um sacerdote — era Dom Helder Câmara.

Entrei em contato com ele; foi frutífero o dilálogo, e encantei-me com a personalidade de um sacerdote lúcido e cheio de bondade; este fato deixou marcas na minha jornada.

Abraço!

Mozar

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